O Museu de Cluny dedica-se à história medieval. Visitei-o de pés ensopados pela chuva, que se iniciou neste dia e teve como consequência as cheias históricas em França nos dias seguintes.
As peças de que mais gosto nos museus são quase sempre pequenas e produzidas com materiais “menores”. Nada de ouros, nem tapeçarias gigantes apesar de incríveis, como as que reportam a história da Dama e do Unicórnio, representado ali no marcador de livros.
A peça que mais me impressionou foi este cantil de barro, com uma tira de pele para transportar ao pescoço, dos séc. III-IV. Fiquei muito tempo a olhar para ele e a pensar neste objecto fundamental na vida de um viajante de há tantos séculos atrás, de como seria difícil e perigoso viver, mas em como tudo seria talvez mais “simples”…
E depois de mais uma salada magnífica no “La Piscine”, voámos de regresso ao fim do dia…
Bela reportagem Rita! Apesar das cheias históricas, conseguiste encontrar beleza na cidade, rever a torre e muita atenção nos detalhes. Mais um belo caderno de viagem.
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Obrigada Henrique! :D
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